2020, o ano da poupança

Quando se quer comprar uma casa não há remédio a não ser poupar. É que por mais que a avaliação do imóvel possa ser alta, ou que haja instituições que dão um empréstimo para cobrir os custos iniciais... o ideal é sempre ter e precaver ou evitar certas situações.


Decidimos que este ano queríamos poupar e, de preferência, mais que no ano passado.
O nosso objectivo é, todos os meses, tirarmos uma parte do ordenado para a conta poupança que temos, cortar em alguns gastos desnecessários e aproveitar o dinheiro do IRS e dos subsídios de natal e férias para juntar mais ou amortizar o empréstimo do carro (e assim poupar nos juros).

Quando falei nisto no Instagram, acabei por dar algumas dicas de poupança que são, nada mais nada menos, que aquilo que usamos para juntar dinheiro. São pequenas coisas que têm funcionado para nós e que não parecem clichês que se ouvem ou lêem na net.

1- pagamos o supermercado sempre com o cartão de refeição. Se as compras do mês ainda deixarem dinheiro nesses cartões, tudo o que der sai primeiro deles, em vez de das nossas contas normais.
2- deixámos de fazer compras semanais no Lidl e passámos a fazer compras mensais no Jumbo (porque a Deco diz que é o hiper mais barato). Assim, poupamos, em média, 40€ mensais.
3- usamos sempre os cartões de desconto dos supermercados. A minha mãe costumava juntar o ano inteiro no cartão Continente e no fim pagava as compras todas de dezembro mais os presentes de natal.
4- aproveitamos os cartões que nos dão descontos noutros sítios. Por exemplo, o cartão do Pingo Doce e o de refeição dão desconto na gasolina... e até os cartões de fidelização são bons.
5- não vamos muito a restaurantes, mas quando vamos usamos aplicações como o The Fork ou o Mygon. Além do desconto imediato, às vezes, acumulam pontos que nos dão refeições grátis.
6- mudámos de conta bancária para uma sem comissões e que nos dá 0,7% em juros trimestralmente.
7- tentamos renegociar contratos de vez em quando para baixar os preços dos serviços.

Algumas destas coisas podem não parecer poupanças efectivas, mas são reduções de custos. E, se guardarmos todos esses pequenos "excedentes" é óbvio que estamos a juntar mais dinheiro para cumprir o nosso objectivo.

Cláudia Carvalho

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